Sem meio termo, sem senão.
De peito aberto, descoberto.
Sem armaduras, nem ataduras.
Não precisa pressa, mas que não se demore muito pois novos começos sempre estão à espera e a vida corre arteira e depressa.
Vai, mas vai descortinando e descobrindo o caminho.
Vai soltando a couraça dura que em si se cristalizou.
Vai criando asas e desapegando-se do ninho.
Vai (re)aprender o que a vida tanto ensinou. Não precisa pressa, mas vá depressa, pois a vida não aceita promessa.
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